Era uma noite escura e fria. Ana e Miguel, dois amigos, estavam a caminhar pela floresta. Eles queriam encontrar a casa velha que todos diziam ser assombrada. "Temos de ter cuidado", disse Ana. Miguel sorriu e respondeu: "Não há fantasmas aqui!"
Depois de alguma caminhada, eles encontraram a casa. Era grande e antiga, com janelas sujas e portas rangendo. "Vamos entrar!", disse Miguel. Ana hesitou, mas seguiu o amigo.
Ao entrar, ouviram um barulho. Parecia um sussurro. "Quem está aí?", perguntou Ana, com medo. Miguel riu e disse: "É só o vento!" Mas a verdade é que ambos estavam assustados.
A casa tinha muitos corredores e salas. Eles decidiram explorar. Em uma sala, havia um grande espelho. Quando Ana olhou para o espelho, viu uma sombra atrás dela. Ela virou-se rapidamente, mas não havia ninguém. "Miguel!", gritou Ana. "Vi algo!"
Miguel, um pouco preocupado, disse: "Não te preocupes. É só a tua imaginação." Mas Ana não estava convencida.
Eles continuaram a explorar. Em outra sala, havia uma velha cadeira de balanço. A cadeira começou a balançar sozinha. "Olha!", disse Miguel, assustado. "Isso é estranho!"
Ana começou a sentir medo. "Devemos sair daqui!" Mas Miguel queria ficar. "Vamos ver o que mais encontramos!"
Eles subiram as escadas e encontraram um quarto. A porta estava entreaberta. Miguel empurrou a porta e entrou. O quarto estava cheio de poeira e teias de aranha. No centro, havia uma cama velha.
Ana não se sentia bem. "Miguel, vamos embora!" Mas Miguel estava a olhar para algo na parede. Era um desenho. O desenho mostrava uma menina com um vestido branco. A menina parecia triste.
Quando Ana se aproximou, o desenho começou a mudar. A menina no desenho olhou para Ana e sorriu. Ana gritou e deu um passo atrás. "O que está a acontecer?"
Miguel também estava assustado. "Não sei!" A menina no desenho começou a falar. "Ajuda-me!" disse a menina.
Ana e Miguel ficaram paralisados. "Como podemos ajudar?", perguntou Ana. A menina respondeu: "Saia da casa! Não fiquem aqui!"
Miguel olhou para Ana. "Precisamos ir agora!" Eles correram para a porta, mas a porta estava trancada. Miguel tentou abrir, mas não conseguia.
A casa começou a tremer. Os sons ficaram mais altos. O vento uivava e as sombras dançavam nas paredes. Ana estava a chorar. "Vamos morrer aqui!"
Miguel, desesperado, gritou: "Não! Não podemos desistir!" Ele olhou para a janela. A janela estava aberta. "Vamos!" disse ele.
Eles correram para a janela e pularam para fora. Caíram na grama macia. Olharam para trás e viram a casa. A casa estava silenciosa agora.
Ana e Miguel levantaram-se e começaram a correr. Não pararam até chegarem à estrada. Eles estavam seguros, mas assustados.
Ana olhou para Miguel e disse: "Nunca mais voltamos lá!" Miguel concordou. "Nunca mais!" Eles sabiam que a casa estava viva, e que os fantasmas ainda estavam lá, esperando por novos visitantes.