A Raposa e o Corvo B2.2
A European Portuguese fable story by Clara Mendes
Era uma vez, numa floresta tranquila, uma raposa astuta e um corvo orgulhoso. A raposa era conhecida por sua esperteza e habilidade em conseguir o que queria. O corvo, por outro lado, tinha um belo canto e adorava exibi-lo para todos os animais da floresta. Um dia, enquanto passeava em busca de comida, a raposa avistou o corvo empoleirado num ramo alto, segurando um pedaço de queijo na boca. A raposa, ao sentir a saliva escorrer, teve uma ideia.
- Bom dia, meu querido corvo! - chamou a raposa, com um sorriso sedutor. - Como é belo o seu canto! Eu ouvi dizer que você é o melhor cantor de toda a floresta.
O corvo, vaidoso com o elogio, puffou o peito. Ele adorava ser admirado.
- Ah, muito obrigado, raposa! - respondeu o corvo, tentando soar modesto. - Eu realmente me esforço para cantar bem.
- Eu adoraria ouvir uma canção sua, - disse a raposa, inclinando-se para olhar o corvo mais de perto. - O que acha de me presentear com uma pequena melodia?
O corvo, sentindo-se lisonjeado, decidiu que era a hora perfeita para mostrar seu talento. Ele abriu o bico e começou a cantar uma bela canção. A raposa, porém, tinha um plano. Enquanto o corvo cantava, ela ficou atenta ao queijo que ele segurava.
A música ecoava pela floresta, e todos os animais pararam para ouvir. O corvo estava tão concentrado em seu canto que não percebeu a intenção da raposa. Com um movimento rápido, a raposa disse:
- Que voz maravilhosa! Mas, meu amigo, o seu belo canto seria ainda mais encantador se você pudesse cantar com a boca mais aberta.
O corvo, acreditando nas palavras da raposa, abriu o bico ainda mais para mostrar seu talento. Nesse momento, o queijo caiu de sua boca e, com um rápido movimento, a raposa pegou o queijo no chão.
- Obrigada pelo lanche, querido corvo! - exclamou a raposa, enquanto se afastava rindo.
O corvo ficou atordoado. Ele não podia acreditar que havia sido enganado. Ele olhou para a raposa que desaparecia entre as árvores e se deu conta de que tinha sido muito vaidoso.
- Como pude ser tão tolo? - lamentou o corvo. - Deveria ter sabido que a raposa nunca diz algo sem uma intenção.
A raposa, por sua vez, estava satisfeita com sua astúcia. Ela sabia que a vaidade poderia ser uma fraqueza. Desde então, o corvo aprendeu a ser mais cauteloso com os elogios e a não se deixar levar pela sua própria vaidade.
E assim, na floresta, a raposa continuou a ser astuta e o corvo a cantar, mas agora com um pouco mais de sabedoria.
A moral da história é que a vaidade pode nos tornar vulneráveis. É preciso ter cuidado com os elogios, pois nem todos têm boas intenções.
E assim termina a fábula da raposa e do corvo, lembrando-nos de que a humildade é uma virtude e que devemos sempre estar atentos às verdadeiras intenções dos outros.
- Bom dia, meu querido corvo! - chamou a raposa, com um sorriso sedutor. - Como é belo o seu canto! Eu ouvi dizer que você é o melhor cantor de toda a floresta.
O corvo, vaidoso com o elogio, puffou o peito. Ele adorava ser admirado.
- Ah, muito obrigado, raposa! - respondeu o corvo, tentando soar modesto. - Eu realmente me esforço para cantar bem.
- Eu adoraria ouvir uma canção sua, - disse a raposa, inclinando-se para olhar o corvo mais de perto. - O que acha de me presentear com uma pequena melodia?
O corvo, sentindo-se lisonjeado, decidiu que era a hora perfeita para mostrar seu talento. Ele abriu o bico e começou a cantar uma bela canção. A raposa, porém, tinha um plano. Enquanto o corvo cantava, ela ficou atenta ao queijo que ele segurava.
A música ecoava pela floresta, e todos os animais pararam para ouvir. O corvo estava tão concentrado em seu canto que não percebeu a intenção da raposa. Com um movimento rápido, a raposa disse:
- Que voz maravilhosa! Mas, meu amigo, o seu belo canto seria ainda mais encantador se você pudesse cantar com a boca mais aberta.
O corvo, acreditando nas palavras da raposa, abriu o bico ainda mais para mostrar seu talento. Nesse momento, o queijo caiu de sua boca e, com um rápido movimento, a raposa pegou o queijo no chão.
- Obrigada pelo lanche, querido corvo! - exclamou a raposa, enquanto se afastava rindo.
O corvo ficou atordoado. Ele não podia acreditar que havia sido enganado. Ele olhou para a raposa que desaparecia entre as árvores e se deu conta de que tinha sido muito vaidoso.
- Como pude ser tão tolo? - lamentou o corvo. - Deveria ter sabido que a raposa nunca diz algo sem uma intenção.
A raposa, por sua vez, estava satisfeita com sua astúcia. Ela sabia que a vaidade poderia ser uma fraqueza. Desde então, o corvo aprendeu a ser mais cauteloso com os elogios e a não se deixar levar pela sua própria vaidade.
E assim, na floresta, a raposa continuou a ser astuta e o corvo a cantar, mas agora com um pouco mais de sabedoria.
A moral da história é que a vaidade pode nos tornar vulneráveis. É preciso ter cuidado com os elogios, pois nem todos têm boas intenções.
E assim termina a fábula da raposa e do corvo, lembrando-nos de que a humildade é uma virtude e que devemos sempre estar atentos às verdadeiras intenções dos outros.
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