O Mistério do Relógio Antigo B2.2
A European Portuguese mystery story by Tomás Oliveira
Era uma vez, numa pequena vila portuguesa chamada São Martinho, onde todos se conheciam e os segredos eram difíceis de manter. No centro da vila, havia uma loja de antiguidades, gerida pelo excêntrico Sr․ Almeida. A sua peça mais valiosa era um relógio de pêndulo, que segundo dizia, tinha pertencido a um nobre do século XVIII.
Certa manhã, a vila acordou com a notícia de que o relógio tinha desaparecido. A polícia local, liderada pelo jovem e ambicioso agente Duarte, começou a investigação, mas não havia pistas evidentes. O Sr․ Almeida estava desolado. "Esse relógio é insubstituível", lamentava-se. "Não se trata apenas do valor monetário, mas da história que carrega".
Duarte começou por interrogar os habitantes da vila. A primeira pessoa foi a senhora Matilde, uma idosa que vivia na casa ao lado da loja. "Não vi nada suspeito, mas ouvi um barulho estranho durante a madrugada", contou ela. "Parecia um sussurro, seguido de passos apressados".
Enquanto Duarte analisava o depoimento, lembrou-se de um detalhe que ouvira sobre o relógio: dizia-se que tinha um compartimento secreto. Decidiu visitar a loja novamente com esta informação. Ao explorar a estrutura do móvel vazio, encontrou um pequeno compartimento disfarçado na madeira. No seu interior, havia um velho diário.
O diário pertencia a um relojoeiro do século XVIII. Nas suas páginas, descrevia o fabrico do relógio e um segredo: o pêndulo continha um mapa para um tesouro escondido nas colinas próximas da vila. Duarte percebeu que o roubo do relógio era mais do que parecia.
Com esta nova pista, Duarte reuniu-se com o Sr․ Almeida. "Alguém queria mais do que apenas um relógio antigo", explicou. "Precisamos de descobrir quem sabia sobre o mapa". Almeida recordou-se de um visitante recente, um estrangeiro que mostrara interesse excessivo no relógio e nas histórias locais.
Com a descrição do estrangeiro, Duarte e a polícia começaram a procurar pistas na vila e arredores. Não demorou muito até que alguém avistasse um carro estranho estacionado perto de uma das trilhas que levavam às colinas. Duarte e a sua equipa seguiram o trilho, encontrando pegadas frescas.
Após uma caminhada de algumas horas, encontraram uma pequena cabana escondida entre as árvores. Dentro, estava o estrangeiro, surpreendido ao ser apanhado em flagrante. No chão, o relógio estava desmontado, com o pêndulo cuidadosamente separado. "Achei que poderia encontrar o tesouro antes de ser descoberto", admitiu o homem, resignado.
Duarte recuperou o relógio e trouxe o estrangeiro para a vila, onde foi entregue às autoridades. O relógio foi devolvido ao Sr․ Almeida, que prometeu guardá-lo com mais cuidado. A notícia do mapa e do tesouro espalhou-se rapidamente, mas ninguém ousou procurar mais, respeitando a história e o mistério que o relógio guardava.
A vila de São Martinho voltou à sua tranquilidade habitual, mas com uma nova história para contar. E o jovem Duarte, agora com uma experiência enriquecedora, tornou-se o herói local que desvendou o mistério do relógio antigo.
"A história é um tesouro maior do que qualquer riqueza material", refletiu Duarte, enquanto admirava o relógio no seu lugar de sempre.
Certa manhã, a vila acordou com a notícia de que o relógio tinha desaparecido. A polícia local, liderada pelo jovem e ambicioso agente Duarte, começou a investigação, mas não havia pistas evidentes. O Sr․ Almeida estava desolado. "Esse relógio é insubstituível", lamentava-se. "Não se trata apenas do valor monetário, mas da história que carrega".
Duarte começou por interrogar os habitantes da vila. A primeira pessoa foi a senhora Matilde, uma idosa que vivia na casa ao lado da loja. "Não vi nada suspeito, mas ouvi um barulho estranho durante a madrugada", contou ela. "Parecia um sussurro, seguido de passos apressados".
Enquanto Duarte analisava o depoimento, lembrou-se de um detalhe que ouvira sobre o relógio: dizia-se que tinha um compartimento secreto. Decidiu visitar a loja novamente com esta informação. Ao explorar a estrutura do móvel vazio, encontrou um pequeno compartimento disfarçado na madeira. No seu interior, havia um velho diário.
O diário pertencia a um relojoeiro do século XVIII. Nas suas páginas, descrevia o fabrico do relógio e um segredo: o pêndulo continha um mapa para um tesouro escondido nas colinas próximas da vila. Duarte percebeu que o roubo do relógio era mais do que parecia.
Com esta nova pista, Duarte reuniu-se com o Sr․ Almeida. "Alguém queria mais do que apenas um relógio antigo", explicou. "Precisamos de descobrir quem sabia sobre o mapa". Almeida recordou-se de um visitante recente, um estrangeiro que mostrara interesse excessivo no relógio e nas histórias locais.
Com a descrição do estrangeiro, Duarte e a polícia começaram a procurar pistas na vila e arredores. Não demorou muito até que alguém avistasse um carro estranho estacionado perto de uma das trilhas que levavam às colinas. Duarte e a sua equipa seguiram o trilho, encontrando pegadas frescas.
Após uma caminhada de algumas horas, encontraram uma pequena cabana escondida entre as árvores. Dentro, estava o estrangeiro, surpreendido ao ser apanhado em flagrante. No chão, o relógio estava desmontado, com o pêndulo cuidadosamente separado. "Achei que poderia encontrar o tesouro antes de ser descoberto", admitiu o homem, resignado.
Duarte recuperou o relógio e trouxe o estrangeiro para a vila, onde foi entregue às autoridades. O relógio foi devolvido ao Sr․ Almeida, que prometeu guardá-lo com mais cuidado. A notícia do mapa e do tesouro espalhou-se rapidamente, mas ninguém ousou procurar mais, respeitando a história e o mistério que o relógio guardava.
A vila de São Martinho voltou à sua tranquilidade habitual, mas com uma nova história para contar. E o jovem Duarte, agora com uma experiência enriquecedora, tornou-se o herói local que desvendou o mistério do relógio antigo.
"A história é um tesouro maior do que qualquer riqueza material", refletiu Duarte, enquanto admirava o relógio no seu lugar de sempre.
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